quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Oremos pelo Haiti




O Haiti ocupa o oeste da ilha Hispaniola (no leste fica a republica dominicana), no mar do Caribe. É a nação mais pobre e a de menor índice de desenvolvimento humano das Américas. Com mais de 8 milhões de habitantes, mais da metade é analfabeta, e só 24 % tem acesso a serviços de saneamento básico.

 O Haiti possui uma população predominantemente negra, com um pequeno grupo de mulatos- mestiços de africanos e europeus - que forma a elite do país. A influência africana é marcante em praticas religiosas como o vodu, semelhante ao candomblé, apesar de o francês ser um dos idiomas oficiais, ele é falado por menos de 20% dos haitianos. A grande maioria usa o crioulo, língua que mistura elementos de espanhol, inglês e francês e dialetos africanos.
A forma de cultuar os seus deuses que nós os conhecemos como demônios, é comum e permitido pelo governo, pois para eles isto é folclore ou cultura diz o governo do Haiti.


Um país que não tem rodovias ou pavimentação, o transporte é precário, o povo é transportados em caminhões, em meios as enormes cargas.

A comida do dia-dia é feita na rua ao ar livre, pois eles não dispõe de energia elétrica ou gás natural ou de petróleo, uma das únicas fontes de energias de que dispõe é o carvão.

Os dois milhões de habitantes de Porto Príncipe vivem cercados por lixo. O órgão que deveria removê-lo faliu faz tempo. Água potável é artigo de luxo por ali. Quem não pode pagar para tê-la, lava a comida, o corpo, a roupa... no esgoto que corre a céu aberto. E os especialistas da política internacional observam que a situação deve piorar muito mais por lá.



A pobreza endêmica e generalizada continua sendo um dos principais dramas do Haiti, onde continuam os linchamentos e as explosões de violência, com mulheres e meninas como principais vítimas, segundo relatório da Anistia Internacional (AI) sobre o estado dos direitos humanos no mundo, apresentado hoje em Londres.

No país mais pobre da América Latina, os maus tratos, as detenções arbitrárias e os homicídios salpicam os agentes do Estado, segundo os relatórios recebidos pela Anistia Internacional, que ressalta que cerca de 175 mil menores trabalham no serviço doméstico com o conseguinte “grave risco” de sofrer abusos.

Os menores, especialmente as meninas, e as mulheres são o grupo mais afetado pela violência e, em particular, pelas violações, que em muitos casos ficam impunes, segundo a AI. Além da ameaça aos direitos da infância e das mulheres, o país sofre com graves problemas com o direito à saúde e à alimentação.
Para matar a fome, haitianos comem "bolinhos de barro", uma mistura de argila com um pouco de gordura "para dar um gostinho salgado.


Segundo o Programa da ONU para o Desenvolvimento, mais de 65% da população vive com menos de US$ 1 ao dia, e é comum a falta de acesso a água limpa. O relatório da AI destacou ainda o problema das pessoas que tentam sair do país na busca de uma vida melhor, já que dezenas delas morreram em 2009 no mar em naufrágios de navios fretados por traficantes de pessoas.

Em 12 de Janeiro de 2010, um terremoto de proporções catastróficas, com magnitude sísmica 7,3 na escala de Richter, atingiu o país a aproximadamente 22 quilometros da capital, Porto Príncipe. Em seguida, foram sentidos na área múltiplos tremores com magnitude em torno de 5.9 graus. O palácio presidencial, várias escolas, hospitais e outras construções ficaram destruídos após o terremoto e estima-se que 80% das construções de Porto Príncipe foram destruídas ou seriamente danificadas. O número de mortos não é conhecido com precisão. Em 03 de Fevereiro, o Premiê Jean-Max Bellerive afirmou que já passa de 200 mil o número de óbitos, e o número de desabrigados pode chegar aos três milhões. Diversos países disponibilizaram recursos em dinheiro para amenizar o sofrimento do país mais pobre do continente americano.


Agora o país sofre com a epidemia de Cólera. O número de mortes em decorrência da epidemia de cólera que assola o Haiti desde 19 de outubro aumentou para 1.415, segundo informaram as autoridades sanitárias do país nesta terça-feira, 23.



Um total de 60.240 pessoas foi tratado em centros médicos desde o início do surto. Destas, 25.248 foram hospitalizadas e 24.296 já receberam alta, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde Pública e População (MSPP), divulgado no dia 20.


O relatório oficial da última segunda-feira apontou que havia 1.344 mortos e 56.901 atendidos em unidades médicas. Por departamentos, Artibonite é o que concentra o maior número de óbitos (707), seguido do Norte (220), Oeste (203 - 95 deles na capital, Porto Príncipe), Centro (139), Noroeste (122), Nordeste (13), Sul (9) e Sudeste (2).





Nos departamentos de Grand Anse e Nippes, no sul do Haiti, ainda não houve mortes.

A epidemia de cólera já passou para o vizinho República Dominicana, que contabiliza quatro casos até agora. As autoridades têm reforçado o controle da doença nas fronteiras para impedir o avanço.

Queridos! Oremos pelo Haiti, para que o país seja reconstituído, para que Deus possa enviar pessoas que possam ajudar vidas falando do Seu Amor em Cristo Jesus. Pois estamos acompanhando nos noticiários o sofrimento de milhares de pessoas.

Que Deus te abençõe. 

FONTE: EFE
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